"Fire, sacred fire
Burning through the night
Come to me in the dreamtime
Bring me visions of light"…
Em uma noite especial, escolhida pelos astros, ele foi chamado.
As sombras o abraçaram e sua percepção foi ampliada.
Na escuridão ele enxergou a cura e recebeu os dons de seus ancestrais.
Agora que ressurgiu para a luz, ele se tornou o Curador.
As sombras o abraçaram e sua percepção foi ampliada.
Na escuridão ele enxergou a cura e recebeu os dons de seus ancestrais.
Agora que ressurgiu para a luz, ele se tornou o Curador.
Sobre a espiral da vida ele exulta a serpente do conhecimento e abre brechas no realismo para que o espírito sibilino preencha o astral e traga visões da luz.
Na liturgia mágica do culto ao fogo!
Na liturgia mágica do culto ao fogo!
Quem eram os primeiros artistas? Com toda certeza, eram os xamãs. Sabe-se que desde os tempos imemoriais eles desenvolveram uma capacidade divina de inspiração, um dom extra-sensorial que os permitia descer às profundezas do subconsciente através do transe e, ao contrário dos simples mortais, retornar em seguida ao mundo dos vivos.
Com a capacidade de conhecer o desconhecido e com seu talento excepcional para expressá-lo através da arte, o xamã desenvolveu o conhecimento das forças ocultas da natureza e do homem.
O xamã é o mestre desse outro mundo, e é por isso, que a palavra xamã significa em algumas culturas "aquele que vê no escuro".
Mesmo hoje, os artistas continuam sendo mágicos cuja obra é capaz de nos seduzir e emocionar. Eles sabem que para libertar o que há de mais inspirador e criativo no homem há de se mergulhar no desconhecido, com fé na sabedoria da natureza e no destino superior da humanidade.
Para transformar instinto em arte há de se ter muito sangue nas veias!
Chegou a hora de recordarmos o culto do fogo.
Todos nós deveríamos sair a passeio nas matas e lá, no seio profundo da Mãe Natureza, fazer fogueiras, acender o fogo, orar e meditar. Dessa forma podemos atrair do alto e do centro da Terra, poderosos fluxos de energia vital, e assim sentir aquele senso quase perdido de conexão espiritual com a natureza e todos os seres vivos.
Nos tempos modernos, a ciência e a tecnologia criaram a ilusão de um controle sobre as forças naturais, maneiras aparentemente confiáveis de passar os dias sobre o sobrenatural.
Seguros e entediados, somos a expressão da monotonia.
E alguma coisa ficou morta no âmago da vida...
Seguros e entediados, somos a expressão da monotonia.
E alguma coisa ficou morta no âmago da vida...
Para Jung, somos naturalmente “animais religiosos” e se não encontrarmos um sentido superior para a existência, este instinto apaixonado é reprimido e atua a serviço do mal.
Sim, somos animais! E precisamos da natureza para sentirmos a divindade como ela é em sua totalidade.
Aqui, toda paisagem é viva, toda semente é sagrada e os animais, divinos. A realidade é luminosa e o momento, impregnado de sentido.
Aqui, toda paisagem é viva, toda semente é sagrada e os animais, divinos. A realidade é luminosa e o momento, impregnado de sentido.
Se a raiz da doença moderna é o vazio de significação, o ritual é a antítese da alienação! Vamos fazer arte!
Receitas do Xamã para se viver com saúde:
Fogo na vela, banho de chuva, vento nos cabelos, filosofias sobre o universo madrugada a fora, massagens, danças sagradas e muitos sonhos ao dormir.
"Circle round, spiral down
To this heart open wide
Healing light, burning bright
Dry these tears I cry".
Denean and Cherokee Wayne .
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